26 de julho de 2011

Análise I

Achei a teoria básica do meu interesse lendo um desses blogs. Na prática, equiparo pessoas a sabedorias e, tanto com um como com outro, o interesse se aflora ao vê-lo um degrau acima na maior parte das escadas. Ei-las: independência (de mim), avanço intelectual, auto-confiança (para as coisas, a certeza externa de sua existência), aparência física e outras mais que, ao descobrir, farei questão de anotar.
Basicamente, concluo, então, que me apraz ter as coisas que, sendo mais avançadas (maiores, mais bonitas, mais relevantes), estão à minha frente. Nota-se nisso a minha sede humana e comum de alcançar as coisas que ainda não pude tal como a dificuldade em fazê-lo.

12 de julho de 2011

Sobre o aflitivo não-saber

Eu sonhei que você me ligava dizendo que era tudo diferente de como é. Veio logo depois de eu checar minha extensão, não mais quebrada, ligada na parede e, do outro lado, música. Sonhei que você me botava no carro e me levava primeiro pela cidade, depois pelo país, depois pelo mundo e, enfim, por mim. Viajava nas entranhas do meu cérebro e o acendia. Você era aquela transmissãozinha que faltava entre uma conclusão e outra e que terminava sempre por me fazer notar que o mundo é todo uma coisa só.
E aí eu caí em mim e percebi que estava acordada. E ainda sonhando.

11 de julho de 2011

Crenças

São as crenças selecionadas: um pouco acredito de tu, um pouco de tu é mentira (ah, e essa mentira tem tantas, mas TANTAS razões que se eu citar egoísmo e auto-proteção seria vago), que me cria a péssima sensação de que o mundo é profundo como uma folha de papel. Esta folha, de tanta idade quanto minha mente, tem marcada a lápis todas as minhas verdades. Algumas tuas, algumas de outros, algumas conclusivas. As pessoas são só fontes.

É tão feio assim?
Alguém me diz que não.
Alguém me diz que não, por favor.
Alguém me prove! Por favor!