Gosto de quem gosta, de quem quer, de quem exclama. São os indignados que me assustam, que me tentam, são quem quero. Me apaixono pelas exceções, pelos condoídos, pelos sozinhos e pelos loucos. Me apaixono como quem põe uma bandeira num estandarte dizendo 'eis aqui um problema!' e, sabe, não estou disposta a resolvê-lo. Estou disposta a deglutí-lo; devorar vorazmente cada parte problemática e fascinante da sua inteligência que eu admiro. Cada esquininha da mente, cada memória... E quando se vai o pensamento de primeiro instante, quando se vai a impressão e fica a tinta, cravada e pintada até borrar no papel-coração, significa que sobraram mistérios e olhares, sobrou admiração. Mesmo que o amado volte a si novamente, já o decifrei e ele vem sempre com novos problemas. Fica dentro-de-mim quem tem um pézinho sempre fora-de-si.
Porque até mesmo a gente tem um pézinho sempre fora de nós mesmos. :)
ResponderExcluirBeijo!
já assistiu brilho eterno de uma mente sem lembranças??
ResponderExcluirok, ok, nada a ver com o post mas enfim, o filme continua sendo bom mesmo assim.. rsrs
não vejo por que não relacionar o filme com o texto, Nilo.
ResponderExcluiré um filme maravilhoso, de fato. :D
Não vejo como, tendo insistido na tua intuição que não acreditas, deixar de ficar dentro estando fora. Mas eu desistiria da intuição, se tu me pedisses lá para ficar.
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