Ele me solta e eu já sou outra. Meus braços tendem a escorrer levemente pelos dele, na tentativa infantil de permanecer, mas já é tarde. Meu corpo deseja guardar aquilo que, de todas as formas, lhe faz tão bem. Não consegue. Seus olhos ditam a hora de ir. Seus olhos vêm o mundo inteiro e o momento é todomundo. Em outra situação, quem sabe. No contratempo da vida nos encontraremos. Numa terra branca, sua mente e a minha, seu corpo e o meu, viveremos sem os pudores que o mundo nos enfia pela goela. Numa terra branca de nome imaginação. Mas tem tanto lá fora. Tem tanto amor. Tanta informação. Tanta gente. Tanta vida que meus braços são pequenos. Ainda assim, o abraço e transmito nada, fingindo ser muito só pra prendê-lo aqui.
Triste, triste suspiro...
Noutro plano,
te devoraria
tal Caetano
a Leonardo di Caprio[Djavan]
Nunca um abraço pareceu ser tão gostoso, hein???
ResponderExcluirE é, Ka, e é...
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