E eu mato que é pra não mais viver
O mundo me quer morto, me quer farto
Porque senão eu surto e eu posso e eu passo.
O mundo me pede um fato
Um dado matemático pra jamais duvidar
O mundo me quer pouco e age
E é ultraje pensar e eu penso e eu penso
E então há o indiscutível sim.
E, portanto, o rígido não.
E cadê o talvez que não é nem verdade?
O quem sabe que quer e muda de ideia?
Cadê os quereres, os dizeres, os cadê-res?
O pode ser de quem se subverte o sentido?
Cadê as perguntas ao fim do poema que tem como finalidade me responder?
(O são pelo simples ponto de interrogação?)
AAAhhhh alguem vai pra Academia Brasileira de Letras logo logo viu...
ResponderExcluirGenial, Mari!!!
ResponderExcluirPerfeito!
São as perguntas que movem a gente mesmo...
tá precisando de um "Fim de Caderno - vol. 2" publicado e nas melhores livrarias...
ResponderExcluirPoxa, Mariana, você tem alma de poeta mesmo. Sério. Não é pra qualquer um escrever coisa desse tipo, nesse nível. Parabéns.
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