Eu pedi por uma confirmação.
"Por favor, não fale nada!"
Joguei no lixo o velho argumento de ganhar discussões.
"Mas você disse que..."
Eu não disse nada.
Comecei gesticulando.
E as mãos, desimpedidas,
vão para onde querem ir.
Não se condena a vontade:
vão para onde devem ir.
E criam o caminho passado.
Comecei gesticulando.
Cada toque era um trecho da trilha,
cada tombo era um triste tormento.
quando tonta, tatuei tua tara,
caí no esquecimento.
Já que a mente não trabalhara.
Comecei gesticulando.
E, na verdade, comecei assim
porque só a razão percebe os erros
e era um caminho todo errado.
A mão só age sem esperar,
mas outra mão a tocou de volta.
Sem gesto nenhum, ele disse "sorry"
e eu, contrária a mim,
querendo e sem-querer,
deixando de lado as frases de filme,
despida de lembrança e motivo,
mas vestida de gestos, só ri.
E ainda diz que está decadente... rsrsrsrsrs
ResponderExcluirQue poema legal!!!!
ahahah obrigada, Ka
ResponderExcluire eu, contrária a mim,
ResponderExcluirquerendo e sem-querer,
deixando de lado as frases de filme,
despida de lembrança e motivo,
mas vestida de gestos, só ri.
ponto.
linda :)
Excluir"Comecei gesticulando.
ResponderExcluirCada toque era um trecho da trilha,
cada tombo era um triste tormento.
quando tonta, tatuei tua tara,
caí no esquecimento.
Já que a mente não trabalhara."
Biscoito finíssimo.