Esse texto não é meu. É da Mallu Magalhães, postado no blog dela, mas eu achei digno de ser postado. :)
Here it goes:
Here it goes:
hoje vi na televisão coisas que me despertaram aquele pensamento azedo de auto-questionamento.
Adoeci e (mas agora me sinto melhor), por isso, fico vendo televisão.
Passa e se festeja, nos canais, gente tão distante de mim qu'eu me ponho a pensar s'é esse mesmo, esse caminho da exposição, o meu caminho.
Adoeci e (mas agora me sinto melhor), por isso, fico vendo televisão.
Passa e se festeja, nos canais, gente tão distante de mim qu'eu me ponho a pensar s'é esse mesmo, esse caminho da exposição, o meu caminho.
Sei não.
Sou meio torta.
Falo o que não devo.
Tenho medo da câmera.
Não minto.
Não finjo.
Não caibo.
Fico esperando qu`o mundo m'aceite.
que nem esperei na escola.
que nem esperei no primeiro show.
que nem esperei em todos os shows.
que nem esperei na televisão.
hoje vira e mexe eu já não quero esperar.
tem dias qu'eu acordo forte e tento me sentir mulher.
e tem dias qu'eu nem quero acordar.
os dias só me tiram da cama por causa do meu amor.
acho, sinceramente, que vivo d'amar e d'amor, e qu'a música é fruto desse meu sentir.
por isso que me tanto machuca não caber.
quero levar ao mundo a beleza da sinceridade.
a beleza do torto,
do rouco,
do fraco.
mas e s'o mundo não quiser nem saber?
Gostei da edição, Mari! (só você vai saber mesmo do que eu tô falando! rsrsrsrs).
ResponderExcluirAcho que a grande busca do ser humano, na realidade, é por amor e por ser aceito. Me identifico com essa parte da Mallu, com a angústia dela, digamos assim. Entretanto, existe uma frase mais verdadeira ainda: que seremos aceitos e amados quando você mesma aprende a amar e a aceitar a si mesma.
O mundo quer saber e Mallu não pode desistir. :-)
Beijo!
Kamila