Ele sorria, ela sorria
Os abraços, os beijos
Os olhos nos olhos
Realmente nos olhos
Estendeu-lhe a mão
Ele via, ela via
Era real, de verdade
Tão bom, a pele
Realmente na pele
e o momento dividido
Ele sentia, ela sentia
Sendo que nada daquilo
Lhes pertencia
Realmente não pertencia
Nenhum momento
Ele fingia, ela fingia
E eles pareciam confortar-se
E confortar mais uma multidão.
Realmente interessada
E desceram do palco.
Ele era outro, ela era outra
Nem olhar, nem sorriso
Foi bom só ter sido por pouco tempo,
realmente, irrealmente,
O um que o outro fazia amar
Gostei bastante da virada no meio do poema! :)
ResponderExcluirepílogo da peça...
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