Sabe, eu chamei isso de ciúme algum tempo depois, mas na hora eu não pude dizer qual era sua real intenção por detrás daquela indignação e isso foi me afligindo, uma vez que eu não sabia o quanto avançar ou voltar. Éramos nós dois de sempre num terreno novo que eu nunca tinha experimentado. E foi assim, eu travei.
E aí me entregaram. O que eu tentava tão bravamente guardar só pra mim foi dito, assim, em voz alta. E você sorriu pra mim. Pronto, me perdi mais ainda. Foi um sorriso de vitória, não é? Como quem diz "ahá, te peguei!". E você me pegou mesmo. No flagra. Caramba, te amo. E é você, só você quem vejo. Só o pensei. Continuei e, dessa vez, mais calma, só me entreguei em partes. Meu amigo. Bonito. Atraente. Engraçado. Disfarcei com outro corpo qualquer. Boa gente. E com um sorriso lindo... E eu sorria. E você sorria. E me fazia sorrir. Eu quase não ouvia suas palavras... não havia nenhuma de fato. Só seus olhos... e meus olhos... Ei, realidade!
"Só não vá ficar se achando agora..."
E você sorria...
Existem sorrisos que desarmam a gente mesmo. E eu adoro quando isso acontece comigo. :)
ResponderExcluirBeijos, Mari! Bom final de semana!
haha eu travo, Ka... travo!
ResponderExcluirbeijos