do momento dito
da palavra sincera
dos dizeres clichês
das frases esperadas.
É premeditado um brilho no olhar
um eutambém desesperado
um não saber o que fazer
na pressa do desejo,
uma espera,
a ansiedade.
Só não sabe-se
do momento não vivido
da palavra guardada
que só um vivencia
que só um pode sofrer
por saber.
E nem se pode saber
o que teria sido
se o pensamento saísse
se a situação acontecesse
Porque o amante
prefere sofrer
guardando palavras azuis
do que fazer com que os dois sofram
na aflição da não-correspondência,
que é tão negra.
Sem nem pensar no risco que há
de de repente surpreender-se.
De receber aquele eutambém,
de ver aquele brilho no olhar
De fazer da palavra dita
só o começo de tudo aquilo.
Esse em especial, senti.
ResponderExcluirParabéns Mari.
Eu também senti esse! Assim como senti o poema anterior!
ResponderExcluirParabéns MESMO, Mari!!!!
Genial...
ResponderExcluirmuito obrigada aos três! :)
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