8 de janeiro de 2012

Uma emoção pequena, qualquer coisa

Eis que quando você pensa que se livrou, lá vem ela, rastejando devagarinho, disfarçando-se de pensamento, mas não! É pura lógica e vai vir cortante direto na sua garganta, a exatidão.

(Dessa vez não é feedback
estou bem e pronto e só e basta)
E basta, mas na verdade não devia.

Porque todas as meninas estão aí chorando os relacionamentos perdidos
Não, não: todas as pessoas o fazem.
Todos os moços barbados e todas as senhoras pudicas.

E então eu, muito correta, assino os papeis devidos.
Quem tem direito de sofrer, sofre.
Não o ganhei, mas está tudo em casa:
quem tem direito de morrer, morre
e quem tem direito de viver, fica por aí mesmo.

(Acho que isso é mais pra mim mesma,
mas achei válida a pseudo-sugestão
já que sempre foi bonitinho o blogzinho e tal)

Faz uns meses que eu já não sinto amor, nem dor
eu já não sinto nada. (Socorro, alguém me dê um coração!)
Me falta o papel da permissão: "você me faz bem e pode ser feliz agora"
ou ainda "te odeio e te farei sofrer", que seja, é um começo.

Ou eu devia dar uma choradinha,
mas eu e as emoções não aprendemos a coexistir.

Assinado aqui. E aqui. Obrigado pela preferência.

(Entendeu? Bem.) :)


PS.: E valeu pela música, Arnaldo Antunes :B haha

3 comentários:

  1. Acho curioso o fato de você conseguir retratar tão bem emoções que não necessariamente você viveu por meio de seus textos. :)

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  2. Opa! Interpretação errada - precipitada - minha! Foi mal! rsrsrs

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