4 de junho de 2011

(In)existência

O mundo não é feito pra ser, creio, e, mesmo assim, todas as suas concretizações parecem perfeitas aos meus olhos humanos, que só sabem ver sombras. A eternidade, então, cabe só a Platão?, havendo, portanto, infindas existências a mais do que nessa foto (se seguirmos a ideia de que quantidades mínimas de tempo são desprezíveis) que presenciamos. Me parece, pois, que as coisas que me vêm à mente, e só a ela, trazem sempre falhas de acontecimento e talvez seja isso que faz permear a realidade como é. Mas talvez ainda a única das implicações seja a própria não-existência. É esse impasse de causa e consequência que não consigo resolver, senão por meios dedutivos, mas penso agora: não é tudo isso, ainda(?), uma enorme dedução?

3 comentários:

  1. Tudo será sempre uma enorme dedução e estamos sempre em busca de respostas. Mais um lindo texto, Mari!

    ResponderExcluir
  2. É vero, Ka. E obrigada mais uma vez!

    ResponderExcluir
  3. Tu és realmente uma pessoa bem complexa. São questionamentos que você levanta que filósofos ao longo de toda a história se perguntam e ninguem ainda chega numa conclusão e nunca chegará. Pois as resposta são várias. Gosto muito dos seus textos por essa vontade de entender o mundo que todos nós temos.

    ResponderExcluir