12 de julho de 2011

Sobre o aflitivo não-saber

Eu sonhei que você me ligava dizendo que era tudo diferente de como é. Veio logo depois de eu checar minha extensão, não mais quebrada, ligada na parede e, do outro lado, música. Sonhei que você me botava no carro e me levava primeiro pela cidade, depois pelo país, depois pelo mundo e, enfim, por mim. Viajava nas entranhas do meu cérebro e o acendia. Você era aquela transmissãozinha que faltava entre uma conclusão e outra e que terminava sempre por me fazer notar que o mundo é todo uma coisa só.
E aí eu caí em mim e percebi que estava acordada. E ainda sonhando.

4 comentários:

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  2. Ah, a pior coisa que tem, quando a gente acorda, e ver que na verdade, aquilo não aconteceu ;~

    :*

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  3. De alguma forma, eu vejo este poema dialogando com o que você colocou no post anterior!

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