8 de maio de 2010

Alma de poeta

Esconde-te, alma de poeta
Mesmo que sem notar
Nas curvas que carrega a vida
de infindas possibilidades

Perdoa-me, alma de poeta
Por ter jogado fora não o tempo
Mas todas as desventuras
Que moraram na chance do haver.

Hasteia, alma de poeta
A flâmula tão alva
de limpa sinceridade
trazendo sempre uma nova vez.

Semeia, alma de poeta
Mas só se trouxeres na semeadura
A intenção da colheita
Não semeia-me por fazer.

Poeta-me, alma de poeta
Poeta tudo o que quiser
Que minha mente tua é
Prenhe de prontidão

E ama-me, alma de poeta
Ama-me com toda a alma
E traz me entre suas entrelinhas
O que sentes de verdade

4 comentários:

  1. Mari,

    cá estou novamente. pois é, eu vi que não deu tão certo, mas qualquer ajuda é bem vinda :)

    sobre o post,

    Encontra-me, alma de poeta
    na solidão do lápis

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  2. Mari, você já tem alma de poeta!!

    Beijo!

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  3. prum possível poeta externo, Ka.

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