27 de novembro de 2010

Clareira

Teu encanto é filho pródigo do acaso
Por culpa dele virei sua remetente ignorada
Sua remetente que, por falta de selos ou de coragem
termina por transformar as cartas em poema

Tuas reflexões pra mim são aleatórias
Porque, de tão emocionais, fogem às contas
E eu não consigo entender, não consigo.
E o que eu não entendo é aleatório.

Não sei quantas horas tem seu dia
Sei que cada uma delas não é em vão
Sei que teu modo de ver o mundo é uma das poucas coisas
que não compreendo, mas que me fascinam

...no tempo
cadeia das horas
eu meço no vento
o passo de agora [Marcelo Camelo]

3 comentários:

  1. Uma profunda admiração totalmente explicável, como comprova seu poema, Mari! :)

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  2. CLARISSA É O PIPOCO DO HIPOPOCARÉ SHINING.
    CABOU-SE.

    [mas o pai dela é mais.]

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