5 de outubro de 2010

Ele

Ele é tão real que seria impossível descrevê-lo e a forma do toque da pele dele na minha é tão toque, é tão forma, que nem precisa da imaginação. Eu também não preciso criar as palavras que ele me dirige ou os olhares que ele me lança porque existem, de fato. E como falar ainda de uma beleza tão diferente, da beleza do agir dele, da beleza do pensar dele... como dizer da influência daqueles olhos nos meus pensamentos de forma correta? Como dizer? E como explicar que ele é meu, tão meu, mesmo que só pra mim e que é ele e só ele que me encaixa? Devo dizer ainda que eu gosto de cada uma das suas qualidades e gosto mais ainda de como elas combinam com os defeitos e de como, estes, são só o exagero das coisas boas. Hei de dizer, por fim, se eu puder me parar, que ninguém nesse mundo inteiro poderia sentir tanta necessidade dele como eu sinto. Ninguém precisaria tanto da presença dele como eu. Não digo. E na ausência de explicação, vivo. Só. E só vivo só. No vazio dado as palavras, fica o silêncio, aquele olhar, aquele sorriso. As palavras têm saudade.
E assim permanecem, porque uma, só uma, me serve: amor.

7 comentários:

  1. Poxa. Esse saiu perfeito, viu? Amei! Parabéns!

    Beijos!

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  2. nunca se está realmente só quando se ama.

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  3. Suellen. Sim, nem que seja só o que você guarda da pessoa na cabeça.

    Nica, valeu! :)

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  4. "Eu sei que meu amor
    É imperfeito
    Mas se ele deixar, vou lhe mostrar
    O quanto também
    Tenho defeito(...)
    Pois meu maior defeito é insistir
    Que ele é perfeito,
    Que é pura crueldade pedir pra ele mudar"

    realmente.. adoro o ritmo de seus textos... esse me lembrou essa musica do pato imperfeito.. acho que eh do album isopor.. o quinto da banda se não me engano.

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  5. Obrigada, Nilo!
    A música é muito boa, combina bem. :)
    Volte sempre!

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