15 de abril de 2010

Explique

Sento, quieto, espero.
Dentro, perto, sinto.
Chega, vive, lá do fundo.
Nome, não há - desminto

Errado, certo, não se sabe
Não explica, que deve durar mais
Um toque qualquer, bobagem
Sorriso e um pouco de paz

Tudo o que existe
e nos é comum ao viver
Há nessa existência triste

Inexplicável desejo
De ver em outros olhares
O que há no meu.

4 comentários:

  1. Perceber é conceber águas de pensamento... O criador... ou meras criaturas do que vemos.

    Evoé, Mary Shelley. A ambiguidade mosntruosa não é exclusividade de Prometeu.

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  2. cara, esse final é lindo.
    é o tipo de desejo que tudo mundo tem,
    mas temos que aceitar as diferenças :)

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  3. Mais outro excelente, Mari! Que lindo!!!!

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